terça-feira, 23 de outubro de 2007

Leis fora do ritmo da convergência

Com o “boom” da produção de aparelhos de telecomunicação, as leis brasileiras não estão conseguindo acompanhar esse ritmo e, por falta de estrutura em suas formulações, acabam deixando um vácuo regulamentar. Com o pretexto de beneficiar o consumidor, algumas empresas aproveitam essa lacuna na legislação para gerar cada vez mais fusões e parcerias.

Segundo Ara Akpar, superintendente de comunicação de massa da Anatel, “as tecnologias que surgiram a partir da adoção da banda larga podem resultar na queda de preços dos serviços de telecomunicações do país”. Porém, mesmo com a tendência de queda dos preços médios destes produtos, devido ao aumento da velocidade de processamento de dados que eles podem gerar, existe um lado negativo nesse avanço tecnológico, que afeta diretamente os pequenos produtores.

Competir com gigantes da tecnologia não é tarefa fácil, mais difícil ainda é evitar que eles se unam formando monopólios. Um exemplo deste tipo de parceria é formado pela Embratel e a Net, que irão atuar no mercado de TV por assinatura.

O que possibilita a chamada convergência tecnológica é a banda larga, que agrega três serviços de transmissão simultânea em um só produto: telefonia, internet e TV assinatura. Para entender do que se trata exatamente a convergência, acesse o blog Máquina de Escrever e conheça um pouco mais sobre os produtos que já fazem parte do universo da convergência no blog Oficina em Jornalismo.