Carros de som: vilões do sossego
Mesmo com as constantes denúncias, a perturbação aos moradores próximos a áreas boêmias parece não ter fim
Depois de um dia exaustivo de trabalho, o que muitos desejam é chegar em casa e descansar em um ambiente tranqüilo, onde o barulho não possa incomodá-lo. Outros, no entanto, acreditam que a melhor forma de relaxar os ânimos é se reunindo com amigos em algum bar da cidade. Até aí tudo bem, os dois lados estão cobertos com suas próprias razões.
O problema acontece quando a distração nas mesas dos bares, localizados em bairros residenciais de Fortaleza, é acompanhada pelo barulho das caixas de som instaladas nos carros, que ultrapassam os decibéis permitidos por lei e causam transtornos aos vizinhos. Ou, até mesmo quando as festas barulhentas realizadas pelos vizinhos não têm hora para acabar.
Transtorno vivenciado por Jóvila Martins. A empresária de 48 anos, conta que após ter se mudado do apartamento onde morava com a família há cerca de 20 anos, procurava encontrar um local tranqüilo, longe das intermináveis festas que seus vizinhos realizavam. Hoje, morando em uma casa no bairro Oliveira Paiva, o problema parece se repetir. “Os caras usam um trailler para escutar música nas alturas”, reclama a empresária, que denuncia, ainda, a falta de policiamento: “você não vê nenhum policiamento no local. Por aqui, é sempre a classe média que faz essa baderna, principalmente no domingo. Começa a tarde e nunca tem hora para acabar”, frisa Jóvila.
Situação parecida acontece na Avenida Washington Soares, onde um bar faz a alegria de poucos e tira o sossego de muitos moradores da área. A reunião dos carros com suas imensas caixas de som se dá em um bar em frente à escola Ari de Sá. Jovens, muitas vezes a caminho de festas ou no retorno delas, param seus carros na calçada da avenida e não se preocupam com a altura do som e com o horário impróprio. (foto)
Além dos carros de som, os moradores da região sofrem, ainda, com as casas de show próximas às residências. Apesar de algumas delas possuírem uma estrutura que conta com um tratamento acústico, muitas não respeitam os limites de emissões sonoras.
Mas não são apenas os moradores da capital que sofrem com o excesso de barulho em horários impróprios. No dia 3 de novembro, entramos em contato com o Centro Integrado de Operações Policiais (Ciopes), e, com muita difilcudade para ter acesso aos locais de maiores reclamações de poluição sonora, fomos informados que a maior incidência de casos onde há abuso do limite de decibéis acontece no Icaraí, praia do litoral oeste do Estado. A equipe de reportagem foi até lá e conferiu o que os policiais nos disseram.
A "Avenida da Folia", como é chamada pelos moradores do Icaraí, estava repleta de carros "turbinados". Vista de cima de um ponto alto da calçada, a imagem da avenida remetia a entrada de shows, quando os carros "turbinados" ficam amontoados disputando a altura dos sons.
A quem devemos recorrer em casos como esses? O Disque-Silêncio, órgão responsável por manter as emissões sonoras no limite permitido por lei, é o princinpal nome lembrado. Porém, o que muita gente não sabe é que ele só atua em estabelecimentos que tem o alvará da Prefeitura. A solução, então, é ligar para o Ciopes, afirma Júlio César, coordenador da equipe de controle de poluição sonora da Semam.
Mesmo assim, o problema pode não ser resolvido, devido a burocracia e a falta de capacitação das equipes, que impedem que as denúncias sejam apuradas e devidamente resolvidas. Pelo visto os moradores dessas regiões ainda terão muitas noites mal dormidas.
Foto: Carros estacionados em um bar na Av. Washington Soares. Não há limites para o som.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Em pauta: Carros de Som / Poluição Sonora
O tema escolhido por nossa equipe já vem dando muito o que falar. Sinal de que as atitudes tomadas para trazer um sono tranqüilo aos vizinhos de bares e casas de shows não têm sido muito eficientes. Então vamos lá: apuremos causas, consequências e possíveis soluções.
Repórteres: Maria Isabel Bessa, Martha dos Martins, Kelvia Alves e Leal Mota Filho.
Localização: Pontos específicos onde há uma grande concentração de carros de som, desrespeitando a lei e a população com a poluição sonora. Entre eles: casas de show, bares, restaurantes e postos de gasolina.
Contatos: Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam), Companhia de Polícia de Meio Ambiente (CPMA), Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) e Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
Objetivo: Mostrar os casos de descumprimento da lei municipal de Fortaleza que proíbe a perturbação do bem-estar e sossego público provocada por ruídos, algazarras e barulhos em geral, que ultrapassem os níveis máximos de intensidade permitidos. Tais casos, considerados crimes ambientais, podem resultar em danos à saúde do homem e provocar a mortandade de animais. Tentaremos flagrar motoristas que, mesmo sabendo das leis contra a agressão ao meio ambiente, continuam a desrespeitá-las com seus sons “tunados” em locais e horários proibidos, mostrando que, apesar das constantes reclamações da sociedade e da atuação das blitze, os carros de som que não respeitam os limites continuam tirando o sono de muita gente.
Pauta: Uma dor de cabeça de longas datas! É desta forma que é visto o problema da poluição sonora. E mesmo com as constantes reclamações da população e da atuação de algumas blitze contra a poluição sonora, o problema continua existindo, principalmente, nos finais de semana e feriados.
O aparelho utilizado para verificar a intensidade do som e medir os níveis de ruído chama-se decibelímetro. Mas, o uso dele na questão da poluição sonora não é de caráter obrigatório. Mesmo assim, no Brasil, alguns aparelhos digitais de decibelímetro captam uma capacidade entre 30 e 130 decibéis.
De acordo com a Lei, no período diurno, de 6h às 22h, o volume máximo de som permitido é de 70 decibéis. Já de noite, 22h às 6h, o volume máximo permitido é 60 decibéis. A punição para o descumprimento da Lei pode ser multa, que pode ir de R$ 3.440 até R$ 5.160, apreensão do equipamento de som, suspensão do evento ou cassação do alvará de funcionamento do estabelecimento. Mas o Disque Silêncio não fiscaliza somente os locais públicos. Casos como a televisão do vizinho alta ou um carro com música muito alta na rua também são fiscalizados pelo serviço.
O Disque Silêncio foi criado com o objetivo de fazer cumprir essa lei. O telefone para denúncias funciona 24 horas e são recebidas, em média, 300 ligações por semana.
A matéria deve mostrar como o Disque Silêncio age. Será que ele funciona mesmo? Se não, por quê? Existe investimento do Governo do Estado ou da Prefeitura?
Devemos mostrar também casos de pessoas que ligaram para o Disque Silêncio. Elas foram bem atendidas? A reclamação surtiu efeito? Será apurado ainda qual o tipo de reclamação mais freqüente.
Para isso, devem ser entrevistadas pessoas que já fizeram reclamações para o Disque Silêncio e os responsáveis pelo serviço.
Repórteres: Maria Isabel Bessa, Martha dos Martins, Kelvia Alves e Leal Mota Filho.
Localização: Pontos específicos onde há uma grande concentração de carros de som, desrespeitando a lei e a população com a poluição sonora. Entre eles: casas de show, bares, restaurantes e postos de gasolina.
Contatos: Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Controle Urbano (Semam), Companhia de Polícia de Meio Ambiente (CPMA), Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) e Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
Objetivo: Mostrar os casos de descumprimento da lei municipal de Fortaleza que proíbe a perturbação do bem-estar e sossego público provocada por ruídos, algazarras e barulhos em geral, que ultrapassem os níveis máximos de intensidade permitidos. Tais casos, considerados crimes ambientais, podem resultar em danos à saúde do homem e provocar a mortandade de animais. Tentaremos flagrar motoristas que, mesmo sabendo das leis contra a agressão ao meio ambiente, continuam a desrespeitá-las com seus sons “tunados” em locais e horários proibidos, mostrando que, apesar das constantes reclamações da sociedade e da atuação das blitze, os carros de som que não respeitam os limites continuam tirando o sono de muita gente.
Pauta: Uma dor de cabeça de longas datas! É desta forma que é visto o problema da poluição sonora. E mesmo com as constantes reclamações da população e da atuação de algumas blitze contra a poluição sonora, o problema continua existindo, principalmente, nos finais de semana e feriados.
O aparelho utilizado para verificar a intensidade do som e medir os níveis de ruído chama-se decibelímetro. Mas, o uso dele na questão da poluição sonora não é de caráter obrigatório. Mesmo assim, no Brasil, alguns aparelhos digitais de decibelímetro captam uma capacidade entre 30 e 130 decibéis.
De acordo com a Lei, no período diurno, de 6h às 22h, o volume máximo de som permitido é de 70 decibéis. Já de noite, 22h às 6h, o volume máximo permitido é 60 decibéis. A punição para o descumprimento da Lei pode ser multa, que pode ir de R$ 3.440 até R$ 5.160, apreensão do equipamento de som, suspensão do evento ou cassação do alvará de funcionamento do estabelecimento. Mas o Disque Silêncio não fiscaliza somente os locais públicos. Casos como a televisão do vizinho alta ou um carro com música muito alta na rua também são fiscalizados pelo serviço.
O Disque Silêncio foi criado com o objetivo de fazer cumprir essa lei. O telefone para denúncias funciona 24 horas e são recebidas, em média, 300 ligações por semana.
A matéria deve mostrar como o Disque Silêncio age. Será que ele funciona mesmo? Se não, por quê? Existe investimento do Governo do Estado ou da Prefeitura?
Devemos mostrar também casos de pessoas que ligaram para o Disque Silêncio. Elas foram bem atendidas? A reclamação surtiu efeito? Será apurado ainda qual o tipo de reclamação mais freqüente.
Para isso, devem ser entrevistadas pessoas que já fizeram reclamações para o Disque Silêncio e os responsáveis pelo serviço.
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Leis fora do ritmo da convergência
Com o “boom” da produção de aparelhos de telecomunicação, as leis brasileiras não estão conseguindo acompanhar esse ritmo e, por falta de estrutura em suas formulações, acabam deixando um vácuo regulamentar. Com o pretexto de beneficiar o consumidor, algumas empresas aproveitam essa lacuna na legislação para gerar cada vez mais fusões e parcerias.
Segundo Ara Akpar, superintendente de comunicação de massa da Anatel, “as tecnologias que surgiram a partir da adoção da banda larga podem resultar na queda de preços dos serviços de telecomunicações do país”. Porém, mesmo com a tendência de queda dos preços médios destes produtos, devido ao aumento da velocidade de processamento de dados que eles podem gerar, existe um lado negativo nesse avanço tecnológico, que afeta diretamente os pequenos produtores.
Competir com gigantes da tecnologia não é tarefa fácil, mais difícil ainda é evitar que eles se unam formando monopólios. Um exemplo deste tipo de parceria é formado pela Embratel e a Net, que irão atuar no mercado de TV por assinatura.
O que possibilita a chamada convergência tecnológica é a banda larga, que agrega três serviços de transmissão simultânea em um só produto: telefonia, internet e TV assinatura. Para entender do que se trata exatamente a convergência, acesse o blog Máquina de Escrever e conheça um pouco mais sobre os produtos que já fazem parte do universo da convergência no blog Oficina em Jornalismo.
Segundo Ara Akpar, superintendente de comunicação de massa da Anatel, “as tecnologias que surgiram a partir da adoção da banda larga podem resultar na queda de preços dos serviços de telecomunicações do país”. Porém, mesmo com a tendência de queda dos preços médios destes produtos, devido ao aumento da velocidade de processamento de dados que eles podem gerar, existe um lado negativo nesse avanço tecnológico, que afeta diretamente os pequenos produtores.
Competir com gigantes da tecnologia não é tarefa fácil, mais difícil ainda é evitar que eles se unam formando monopólios. Um exemplo deste tipo de parceria é formado pela Embratel e a Net, que irão atuar no mercado de TV por assinatura.
O que possibilita a chamada convergência tecnológica é a banda larga, que agrega três serviços de transmissão simultânea em um só produto: telefonia, internet e TV assinatura. Para entender do que se trata exatamente a convergência, acesse o blog Máquina de Escrever e conheça um pouco mais sobre os produtos que já fazem parte do universo da convergência no blog Oficina em Jornalismo.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Entenda o universo da web 2.0
Muitos nem ouviram falar dela, mas acabam usando seus serviços diariamente. É difícil entender sobre um assunto que ainda está tomando forma, ao mesmo tempo em que seu sucessor já começa a entrar em discussão (web 3.0). A web 2.0, termo criado por Tim O'Reilly em 2003, pode ser definida como a nova geração da internet, que evoluiu para oferecer serviços cada vez mais eficientes aos usuários dos sites.
Geralmente comunitários, seus sites oferecem a oportunidade de uma via de comunicação de mão dupla, onde o usuário tem voz perante a edição. Esta característica, aliás, é o que mais chama atenção nesta nova forma de se fazer comunicação. Em muitos casos, o conteúdo do site é publicado e editado pelo próprio usuário.
Segundo O'Reilly, em um artigo de defesa ao termo que criou, "web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma". A regra que ele considera mais importante é desenvolvimento de aplicativos que aproveitem os efeitos de rede, "para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva", ressalta. Em outras palavras, O'Reilly nada mais fez do que dar um nome à evolução das ferramentas que já existiam na web desde sua criação.
As polêmicas em torno do tema são as mais variadas. Uma delas seria sobre a necessidade ou não do uso dessa nomenclatura para definir uma evolução natural que acontece nos meios de comunicação. A outra parte do especialista inglês em internet, Andrew Keen, que diz ser a web 2.0 uma ameaça à cultura, pelo seu caráter de distribuidor gratuito de conteúdos que deveriam ser pagos, e, principalmente, pela liberdade que se dá a um leigo de produzir materiais que só poderiam ser feitos por profissionais.
Polêmicas à parte, é de senso comum que a web vem evoluindo gradativamente e, com ela, novas oportunidades para várias profissões vão surgindo. O jornalista, por exemplo, viu na web 2.0 um meio rápido, barato e de fácil acessibilidade, que proporciona maior interação com o público que pretende atingir. Surgiu então, o jornalismo colaborativo.
A segunda geração
São vários os sites e ferramentas que já podem ser considerados componentes da web 2.0, além daqueles que estão se adaptando. Alguns exemplos podem ser conferidos no blog Oficina de Jornalismo.
Geralmente comunitários, seus sites oferecem a oportunidade de uma via de comunicação de mão dupla, onde o usuário tem voz perante a edição. Esta característica, aliás, é o que mais chama atenção nesta nova forma de se fazer comunicação. Em muitos casos, o conteúdo do site é publicado e editado pelo próprio usuário.
Segundo O'Reilly, em um artigo de defesa ao termo que criou, "web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma". A regra que ele considera mais importante é desenvolvimento de aplicativos que aproveitem os efeitos de rede, "para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva", ressalta. Em outras palavras, O'Reilly nada mais fez do que dar um nome à evolução das ferramentas que já existiam na web desde sua criação.
As polêmicas em torno do tema são as mais variadas. Uma delas seria sobre a necessidade ou não do uso dessa nomenclatura para definir uma evolução natural que acontece nos meios de comunicação. A outra parte do especialista inglês em internet, Andrew Keen, que diz ser a web 2.0 uma ameaça à cultura, pelo seu caráter de distribuidor gratuito de conteúdos que deveriam ser pagos, e, principalmente, pela liberdade que se dá a um leigo de produzir materiais que só poderiam ser feitos por profissionais.
Polêmicas à parte, é de senso comum que a web vem evoluindo gradativamente e, com ela, novas oportunidades para várias profissões vão surgindo. O jornalista, por exemplo, viu na web 2.0 um meio rápido, barato e de fácil acessibilidade, que proporciona maior interação com o público que pretende atingir. Surgiu então, o jornalismo colaborativo.
A segunda geração
São vários os sites e ferramentas que já podem ser considerados componentes da web 2.0, além daqueles que estão se adaptando. Alguns exemplos podem ser conferidos no blog Oficina de Jornalismo.
terça-feira, 9 de outubro de 2007
TV digital aponta novos rumos para o telejornalismo
Com a data da primeira transmissão dos sinais da Televisão Digital Brasileira (DTV) se aproximando, especialistas da comunicação alertam: A nova era da televisão mudará o modo de se fazer telejornalismo. Quem explicou as principais mudanças aos estudantes da Universidade de Fortaleza (Unifor), no último dia 03, foi a professora Paola Oliveira, no âmbito do Mundo Unifor.
“Para se fazer uma cobertura televisiva há alguns anos, era necessário que a emissora dispusesse de quatro funcionários, a tendência é que esse número seja reduzido para apenas um”, ressalta a professora. Paola completa fazendo uma previsão nada animadora para quem pretende entrar nesse mercado tão concorrido: “Dentro de alguns anos, o repórter terá que assumir outras funções, como a de motorista, câmera e editor”. O que, na verdade, já vem acontecendo com os correspondentes internacionais. A especialização, segundo ela, é a saída para quem pretende seguir a carreira.
Mas as mudanças não param por aí. Em relação ao conteúdo dos telejornais, uma grande diferença poderá ser percebida logo no início, trata-se da interatividade entre emissora e espectador. O surgimento de novas tecnologias dará tanto aos usuários de aparelhos de televisão digital, quanto aos de aparelhos eletrônicos portáteis, acesso aos programas exibidos através da TV digital, possibilitando uma interação quase que instantânea. O uso de interface possibilitará essa interatividade, que terá a transmissão feita através do padrão japonês (ISBD), adotado pelo Brasil.
Será que estamos preparados para esses novos rumos da comunicação? Os cursos universitários estão nos preparando para que sejamos futuros profissionais da Televisão Digital? Essas perguntas serão respondidas a partir do mês de dezembro, quando São Paulo receberá os primeiros sinais da nova tecnologia, no dia 02.
Mundo Unifor
Com o tema “Os Novos Rumos da Comunicação”, o teatro Celina Queiroz atraiu um grande número de estudantes de jornalismo e de publicidade e propaganda. A rodada de palestras, seguidas por debates, foi aberta pelo professor Giovandro Ferreira, da Faculdade de Comunicação da Bahia (Facom) e contou com a presença de cinco painéis relevantes aos diversos tipos de mídias. Para conferir um pouco mais do que aconteceu na palestra, acesse o Jornal da Pessoa.
“Para se fazer uma cobertura televisiva há alguns anos, era necessário que a emissora dispusesse de quatro funcionários, a tendência é que esse número seja reduzido para apenas um”, ressalta a professora. Paola completa fazendo uma previsão nada animadora para quem pretende entrar nesse mercado tão concorrido: “Dentro de alguns anos, o repórter terá que assumir outras funções, como a de motorista, câmera e editor”. O que, na verdade, já vem acontecendo com os correspondentes internacionais. A especialização, segundo ela, é a saída para quem pretende seguir a carreira.
Mas as mudanças não param por aí. Em relação ao conteúdo dos telejornais, uma grande diferença poderá ser percebida logo no início, trata-se da interatividade entre emissora e espectador. O surgimento de novas tecnologias dará tanto aos usuários de aparelhos de televisão digital, quanto aos de aparelhos eletrônicos portáteis, acesso aos programas exibidos através da TV digital, possibilitando uma interação quase que instantânea. O uso de interface possibilitará essa interatividade, que terá a transmissão feita através do padrão japonês (ISBD), adotado pelo Brasil.
Será que estamos preparados para esses novos rumos da comunicação? Os cursos universitários estão nos preparando para que sejamos futuros profissionais da Televisão Digital? Essas perguntas serão respondidas a partir do mês de dezembro, quando São Paulo receberá os primeiros sinais da nova tecnologia, no dia 02.
Mundo Unifor
Com o tema “Os Novos Rumos da Comunicação”, o teatro Celina Queiroz atraiu um grande número de estudantes de jornalismo e de publicidade e propaganda. A rodada de palestras, seguidas por debates, foi aberta pelo professor Giovandro Ferreira, da Faculdade de Comunicação da Bahia (Facom) e contou com a presença de cinco painéis relevantes aos diversos tipos de mídias. Para conferir um pouco mais do que aconteceu na palestra, acesse o Jornal da Pessoa.
terça-feira, 2 de outubro de 2007
Mídia alternativa: uma escolha que vale a pena
Foi-se o tempo em que os movimentos sociais dominavam o campo das mídias alternativas. Mesmo com o nome ligado a movimentos de esquerda, o que, de certa forma, criava barreiras entre algumas pessoas e esses meios de comunicação, as mídias alternativas foram ganhando espaço e hoje podem ser vistas em vários lugares.
Você pode não ter percebido, mas com certeza já cruzou por algum desses tipos de mídias e provavelmente não se deu conta de que, para atingir um determinado público com um preço muito acessível, aquela seria a ferramenta mais eficaz.
Um exemplo - literalmente - vivo é o homem sanduíche, que anuncia seus produtos em placas encaixadas em seu próprio corpo. Aliás, exemplos são o que não faltam: bikedoor, motodoor, mídia em metrô, busdoor e, quem poderia imaginar isso há alguns anos, anúncios feitos em tatuagens!
Com o lema “barato e fácil”, as mídias alternativas têm feito a cabeça dos profissionais da publicidade e propaganda, que, com o advento da internet, encontraram o casamento perfeito com a web. Meio mais barato e fácil do que esse, não poderia existir.
A web alternativa oferece um mundo de possibilidades. Um deles é o jornalismo alternativo, que pode ou não ser diretamente ligado a fatores comerciais.
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Dinamismo de informações na web
Textos, fotos, vídeos, áudios e, o melhor de tudo, reunidos em um só lugar. Pensando em simplificar o acesso às informações dos sites, surgiram os portais, que podem ser caracterizados por distribuidores e acumuladores de conteúdos. Além disso, outra característica que diferencia um portal de um site é o seu campo de busca - que permite uma busca interna ou avançada sobre diversos conteúdos - e seu caráter utilitário.
Em outras palavras, o portal é um site evoluído, que permite a interatividade e uso de vários recursos de multimídia. Portanto, diversas empresas optam pelo portal, o que dá uma maior possibilidade de informações a quem o acessa, sem que seja necessário a busca em outros locais.
Existem dois tipos de portais, os horizontais, que procuram atingir um público genérico e o vertical, direcionado a um público específico. Como exemplo de portal horizontal, o G1 se encaixa perfeitamente, por destinar-se a um público interessado em vários assuntos. Já o portal da Confederação Nacional da Indústria (CNI), se enquadra no tipo vertical, voltado àqueles que atuam ou têm interesse no sistema industrial.
Atualmente, as notícias são o grande forte dos portais. Mas esse perfil está mudando aos poucos. Isso acontece graças ao portal corporativo, que vem sendo adotado por grandes empresas. Com o slogan “Defendendo os interesses da indústria brasileira”, o portal da CNI pode ser tomado como exemplo de um corporativista.
Em outras palavras, o portal é um site evoluído, que permite a interatividade e uso de vários recursos de multimídia. Portanto, diversas empresas optam pelo portal, o que dá uma maior possibilidade de informações a quem o acessa, sem que seja necessário a busca em outros locais.
Existem dois tipos de portais, os horizontais, que procuram atingir um público genérico e o vertical, direcionado a um público específico. Como exemplo de portal horizontal, o G1 se encaixa perfeitamente, por destinar-se a um público interessado em vários assuntos. Já o portal da Confederação Nacional da Indústria (CNI), se enquadra no tipo vertical, voltado àqueles que atuam ou têm interesse no sistema industrial.
Atualmente, as notícias são o grande forte dos portais. Mas esse perfil está mudando aos poucos. Isso acontece graças ao portal corporativo, que vem sendo adotado por grandes empresas. Com o slogan “Defendendo os interesses da indústria brasileira”, o portal da CNI pode ser tomado como exemplo de um corporativista.
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